O que fazer se seu filho pequeno teve acesso a pornografia na internet
Se o seu filho tem acesso a internet, seja pelo celular, tablet ou computador, existe a possibilidade dele ter acesso a pornografia. Essa é uma das maiores preocupações dos pais quando as portas da internet se abrem para seu pequenos.
A seguir, alguns conselhos que podem ajudar os pais a tratar desse tema. O mais importante é saber a hora de conversar com os menores e utilizar uma linguagem apropriada para sua idade.
Tem filhos jovens? Consulte o artigo Conselhos para ter uma conversa aberta sobre pornografia com os jovens.
Por que devemos nos preocupar?
Algumas pesquisam apontaram que cerca de 15% dos adolescentes tiveram acesso a pornografia na internet antes dos 11 anos de idade, e que 50% tiveram seu primeiro contato aos 13 anos.
Ainda não se sabe como esse acesso precoce a pornografia afeta as crianças. Porém, estudos com adolescentes sugeram que pode gerar ansiedade, causar problemas de imagem corporal e influenciar em suas atitudes sobre o sexo.
Mesmo que essa realidade seja preocupante, não há motivos para pânico. A possibilidade de que seu filho sofra danos permanentes ao ver pornografia uma ou duas vezes é pequena, principalmente se receberem dos pais a devida orientação sobre o tema, sempre com muita conversa e compreensão.

Esteja sempre preparado
Antes de permitir ao seu filho acesso a um dispositivo conectado a internet, como um celular, tablet ou computador, é importante conversar com ele sobre pornografia de uma forma apropriada a idade do menor.
Você pode dizer: “Existem algumas coisas na internet que não são para crianças, como fotos e vídeos de pessoas nuas, que são conhecidas como pornografia“.
Explique claramente quais são a regras da família sobre pornografia, antes e depois que o menor veja.
Você pode dizer: “Assistir a vídeos que mostram pessoas sem roupas não é bom para as crianças. Alguns desses vídeos podem assustá-lo muito. Se você vir um vídeo ou foto de pessoas nuas, quero que feche os olhos e me diga ou conte a um adulto em quem você confia. Vou ajudá-lo a desligá-lo. Eu não quero que você veja, mesmo por acidente. Não é sua culpa ter visto aquele vídeo“.
Crianças com acesso a telefones celulares ou outros dispositivos de câmera também precisam de regras sobre como tirar fotos e gravar vídeos.
Você pode dizer: “Não é certo você tirar fotos ou gravar vídeos de suas partes íntimas ou das partes íntimas de outra pessoa. Essa não é apenas uma regra minha, é uma lei. Ninguém deve perguntar se pode tirar uma foto ou gravar um vídeo de suas partes íntimas, e se te pedirem, você tem que me dizer“.